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15 resultados encontrados para ""

  • Desafios e Compliance: as cartas precisam estar na mesa

    A tecnologia trouxe uma série de impactos positivos para todos os setores e não seria diferente para o Compliance.  As soluções de TI possibilitam inúmeros avanços, mas, como em tudo na vida, há prós e contras, neste caso: facilidades e desafios.  Se a tecnologia for bem empregada no Compliance permitirá que os processos se tornem mais eficazes e precisos. Mais do maquiagem para auditorias (como muito era feito no Brasil), Compliance hoje é fazer certo, como sempre devia ter sido feito. Se tudo estiver “conforme” não há porque se preocupar. A “moda” Compliance: um bom fruto da Lava Jato O Compliance ganhou holofotes no Brasil em 2014, quando a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, trouxe a público um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que envolveu o Governo Federal, empresas estatais e empresas privadas dos mais diversos ramos. Nesse cenário político delicado, muitas empresas buscaram internamente e externamente se desvincular do padrão apresentado pela mídia, adotando políticas mais rígidas de compliance e transparência em seus processos. Contudo, não é suficiente apenas agir dentro da legalidade. É necessário mostrar aos stakeholders da organização o comprometimento em atender às normas internas e externas. O compliance deve ser algo inerente da companhia, pois assim é possível alcançar todos os benefícios de práticas transparentes, como maior credibilidade dos clientes, melhora da governança corporativa, além de ser importante para a construção da imagem da marca e confiança dos clientes. Para assegurar que o funcionamento do negócio se dê em conformidade com as leis e regras — internas e externas, é necessário conhecer quais são os seus maiores desafios. Portanto, continue atento e descubra, a seguir, os pontos que você precisa se esforçar para superar! 1. Falta de Conscientização da equipe É uma prática que precisa estar fixada no cotidiano de um head de compliance. Muitos funcionários ainda se mostram resistentes quanto a essas práticas e isso pode dificultar os resultados finais. Um bom gestor deve ter habilidade e buscar estratégias para que a sua equipe compreenda que agir em conformidade com as regras é essencial para o negócio. O diálogo aberto e sincero é a melhor maneira para alcançar esse objetivo. A transparência e a maneira como as estratégias são apresentadas aos colaboradores fazem toda a diferença. Fique atento para esses detalhes! 2. Falta de Conhecimento dos Riscos Desconhecer riscos é uma barreira que precisa ser superada e depende bastante da maneira com que gestores e empreendedores entendem seus projetos de controle interno e compliance — não sendo apenas uma “moda”, mas uma estratégia eficiente e poderosa. Se os gestores negligenciam a existência de situações com potencial de prejudicar a credibilidade, as finanças e o funcionamento do negócio, é certo que a possibilidade de enfrentar problemas é maior. Encare essa responsabilidade com seriedade e observe atentamente todos os processos que geram riscos a organização. 3. Falta de Conhecimento dos Riscos A área de compliance é muito dinâmica. Não restam dúvidas de que o assunto merece um estudo mais aprofundado, pois há muito a ser melhorado. Então, inclua palestras e aulas sobre o tema em seu ciclo de treinamentos. Investir nesse compromisso é essencial para o desenvolvimento da empresa. Hoje, ter um programa de compliance ou integridade já é fator competitivo para as companhias. Desafios sempre existirão. Mantenha-se atento, busque estratégias eficientes para superá-los e conte com a Brasiliano Consultoria para superá-los! Solicite uma proposta. Tacia Munhoz Sócia

  • Diferenças estratégicas entre a auditoria interna tradicional e auditoria interna baseada em riscos.

    No mundo dos negócios, onde a busca por eficiência e conformidade é uma constante, a auditoria interna desempenha um papel vital na garantia da integridade e da saúde organizacional. Duas abordagens amplamente conhecidas, a auditoria interna tradicional e a auditoria interna baseada em riscos, têm capturado a atenção das empresas em suas jornadas de aprimoramento. Mas qual dessas abordagens é a mais indicada ou a mais utilizada atualmente? Neste artigo, mergulharemos nas nuances dessas duas perspectivas, destacando suas diferenças distintas e examinando sua aplicabilidade no cenário empresarial moderno. Vamos explorar como essas abordagens podem impactar o sucesso das organizações, desvendando qual caminho pode proporcionar maior agilidade e precisão na identificação e mitigação de riscos cruciais. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta sobre o mundo da auditoria interna e suas vertentes estratégicas. Auditoria Interna Tradicional A auditoria interna tradicional é conhecida por seguir um plano de auditoria pré-definido, abrangendo uma ampla gama de processos e procedimentos em todas as áreas da empresa. Seu objetivo é avaliar a conformidade com políticas, regulamentos e padrões estabelecidos, além de identificar possíveis falhas e recomendar melhorias. Essa abordagem é caracterizada por uma visão mais abrangente, geralmente incluindo revisões periódicas dos processos-chave. Vantagens da abordagem: Abrangência: A abordagem tradicional permite que a auditoria interna avalie uma ampla gama de áreas, identificando possíveis vulnerabilidades em diferentes setores da organização. Conformidade: Essa abordagem garante a conformidade com políticas e regulamentações, minimizando o risco de violações legais. Padrão: A metodologia padronizada facilita a avaliação consistente dos processos em toda a empresa. Limitações da abordagem: Foco não direcionado: A abordagem tradicional pode não priorizar áreas de maior risco, desperdiçando recursos em processos de menor relevância. Pode ser menos ágil: A auditoria interna tradicional pode não ser suficientemente ágil para responder rapidamente a mudanças nos riscos do ambiente corporativo. Menos direcionada a riscos específicos: A falta de foco pode resultar em uma análise menos aprofundada dos riscos mais críticos da organização. Empresas em fase inicial de implementação de práticas de auditoria interna, buscando uma avaliação geral dos processos e procedimentos em toda a organização, e setores altamente regulados, onde a conformidade com normas e regulamentações é primordial são exemplos onde a Auditoria Interna Tradicional se destaca. Auditoria Interna baseada em Riscos A auditoria interna baseada em riscos é uma abordagem estratégica que concentra seus esforços na identificação e avaliação dos riscos mais significativos que afetam a organização. A metodologia dessa abordagem busca priorizar a revisão das áreas de maior exposição a riscos operacionais, financeiros e estratégicos. Vantagens da abordagem: Foco estratégico: A abordagem baseada em riscos direciona a auditoria para as áreas mais críticas, garantindo uma alocação mais eficiente de recursos. Agilidade: Essa abordagem permite uma resposta mais rápida e eficiente a mudanças nos riscos do ambiente empresarial. Identificação de vulnerabilidades críticas: A análise aprofundada dos riscos mais relevantes aumenta a probabilidade de identificar vulnerabilidades cruciais. Limitações da abordagem: Visão limitada: Concentrar-se apenas em riscos específicos pode levar a uma visão menos abrangente da organização. Subjetividade na identificação de riscos: A seleção dos riscos mais relevantes pode envolver uma dose de subjetividade, requerendo análises criteriosas. Empresas em busca de maior eficiência e agilidade na identificação e mitigação dos riscos mais críticos, e setores altamente competitivos, onde a capacidade de adaptar-se rapidamente aos riscos emergentes é fundamental são exemplos de cenários onde a Auditoria Interna baseada em Riscos se destaca. Apesar das diferenças, em muitos cenários, as duas abordagens podem coexistir e se complementarem. A auditoria interna tradicional pode fornecer uma visão geral da organização, enquanto a auditoria interna baseada em riscos aprofunda-se em questões específicas e críticas. Essa combinação pode levar a uma abordagem mais holística, garantindo uma avaliação completa dos processos internos, ao mesmo tempo em que prioriza os riscos mais relevantes. Em suma, tanto a auditoria interna tradicional quanto a baseada em riscos possuem suas vantagens e aplicabilidades distintas. A escolha entre as duas depende da natureza dos negócios, dos riscos enfrentados e das prioridades estratégicas da organização. No entanto, a capacidade de adaptar-se e combinar essas abordagens pode ser a chave para um programa de auditoria interna bem-sucedido. Ao adotar uma abordagem estratégica e alinhada aos objetivos corporativos, as empresas podem garantir a eficiência, a conformidade e a mitigação eficaz dos riscos, pavimentando o caminho para o sucesso empresarial em um ambiente competitivo e dinâmico. A Brasiliano Consultoria pode te ajudar tanto na estruturação da área de auditoria interna, planejamento e execução. Solicite uma proposta. Tacia Munhoz Sócia

  • Lojas Americanas: uma análise sob a perspectiva da Governança Corporativa

    Na última década, o cenário empresarial brasileiro foi marcado por diversos escândalos que abalaram a confiança dos investidores e consumidores. Um desses casos notórios foi o escândalo envolvendo as Lojas Americanas, uma das maiores redes de varejo do país. Neste artigo, exploraremos como a governança corporativa pode estar relacionada a esse episódio, examinando os possíveis pontos fracos na estrutura de governança e as lições a serem aprendidas para evitar situações semelhantes no futuro. A governança corporativa abrange um conjunto de práticas e estruturas que buscam proteger os interesses dos acionistas, assegurar a transparência das operações e promover a prestação de contas dos gestores. Um dos pilares fundamentais da governança corporativa é a implementação de um sistema eficaz de controles internos, que visa salvaguardar os ativos da empresa, garantir a conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis e minimizar os riscos operacionais e financeiros. Embora as investigações sobre o escândalo das Lojas Americanas ainda estejam em andamento e não se possa afirmar com certeza as causas específicas do ocorrido, algumas falhas na governança corporativa podem ter contribuído para a situação: Falta de Transparência e Prestação de Contas: A governança corporativa requer que as empresas forneçam informações transparentes e precisas sobre suas operações e desempenho financeiro. Se essas informações forem obscurecidas ou manipuladas, a confiança dos investidores e do público em geral pode ser abalada. Comitês de Auditoria e Riscos Insuficientemente Atuantes: Esses comitês desempenham um papel crucial na identificação e gestão de riscos na empresa. Se eles não estiverem suficientemente atentos ou não tiverem a independência necessária, podem perder a oportunidade de identificar possíveis irregularidades. Conflitos de Interesse: A governança corporativa exige que os interesses dos acionistas sejam colocados em primeiro lugar. Se houver conflitos de interesse entre a alta administração e os acionistas, decisões que prejudiquem a empresa em benefício próprio podem ocorrer. O escândalo das Lojas Americanas serve como um alerta para a importância da governança corporativa sólida e transparente em qualquer empresa. É fundamental que as empresas estejam comprometidas em implementar práticas de governança robustas, que incluam: Transparência e Integridade em Todas as Ações: A prestação de contas e a integridade devem ser valores fundamentais da empresa, refletidos em todas as suas ações e decisões. Independência e Efetividade dos Comitês de Governança: É essencial que os comitês de auditoria e riscos sejam compostos por membros independentes e com conhecimento especializado para garantir sua atuação efetiva na identificação e gestão de riscos. Cultura de Compliance: Uma cultura de conformidade com as leis e regulamentos deve ser promovida e incentivada em toda a organização, desde os altos executivos até os funcionários de nível operacional. O que aconteceu com as Lojas Americanas destaca a importância crítica da governança corporativa como base para a confiança e a sustentabilidade das empresas. A implementação de práticas sólidas de governança, com controles internos eficazes, transparência e prestação de contas, é fundamental para evitar situações que possam abalar a reputação e a confiança dos stakeholders. As lições aprendidas com esse episódio devem servir como um lembrete constante para todas as organizações de que uma governança corporativa robusta é essencial para o sucesso a longo prazo e para o bem-estar de todas as partes envolvidas. A Brasiliano Consultoria ajuda organizações tanto na avaliação do ambiente, contribuindo para maior maturidade do tema, quando na implementação dos pilares da Governança Corporativa. Solicite sua proposta. Tacia Munhoz Sócia

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