Você já ouviu falar da Teoria das Janelas Quebradas?
Em 1982 os pesquisadores americanos James Q. Wilson e George Kelling, publicaram um estudo que, em resumo, estabelece uma relação de causalidade entre desordem e criminalidade.
Neste estudo, um carro foi estacionado em um bairro de classe alta na cidade de Palo Alto, Califórnia. Na primeira semana, o veículo permaneceu intacto. Após ter uma de suas janelas quebradas, em poucas horas o automóvel estava completamente danificado e finalmente foi furtado.
Ou seja: uma janela quebrada foi o estopim para a degradação completa do veículo, até a sua "extinção", por assim dizer.
Mas qual a relação entre essa teoria e governança corporativa?
Em Governança Corporativa prezamos por processos bem desenhados, linhas de reporte claras e bem comunicadas, controles internos efetivos, garantia de independência ao reportar informações, ética nas relações e decisões, entre outros aspectos que, em conjunto, garantem continuidade e proteção às organizações.
De maneira geral, quando algo não vai bem com alguma das funções e/ou ferramentas de governança de uma empresa, ainda que de forma imperceptível ou talvez subjetiva, temos a percepção de que alguma coisa está errada.
Esta percepção pode contribuir para que profissionais, stakeholders e outros atores sigam tendências e tomem decisões não alinhadas à estratégia, às expectativas e aos objetivos da organização.
Afinal:
Você sabe quantas e quais são as "janelas quebradas" da sua organização, que necessitam urgentemente de atenção e reparo?
Está preparado para fazer os "reparos"?
Está preparado para lidar com os problemas que virão, caso as "janelas" não sejam reparadas?
Reparar as "janelas" pode ser menos custoso e traumático do que perder o carro todo.
Pense nisso! E conte com a gente nesse processo.
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Fábio Brasiliano
Sócio-Fundador