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  • Impacto da Nova Diretiva CS3D na Due Diligence das Empresas Brasileiras

    Em 23 de abril de 2024, o Parlamento Europeu aprovou uma legislação significativa que promete transformar a maneira como as empresas operam globalmente em relação à sustentabilidade. A Diretiva de Due Diligence de Sustentabilidade Corporativa, conhecida como CS3D, exige que todas as empresas, independentemente do setor, que façam negócios com a União Europeia, revisem rigorosamente suas cadeias de valor. Isso inclui desde a extração de matérias-primas até as etapas finais de distribuição, venda e marketing de seus produtos ou serviços. Para atender às exigências da nova diretiva CS3D, as empresas devem revisar seus processos de due diligence de forma a incorporar uma análise aprofundada dos fatores ESG (ambientais, sociais e de governança) em suas avaliações de risco. Este ajuste não só assegura a conformidade com a legislação, mas promove uma postura proativa na gestão de riscos e na melhoria contínua de suas práticas corporativas. Processos robustos de auditoria e monitoramento precisarão ser estabelecidos, incluindo a verificação de práticas sustentáveis ao longo de toda a cadeia de fornecimento. Tais medidas são vitais para identificar e mitigar riscos associados a violações de direitos humanos, danos ambientais e outras práticas não sustentáveis. As grandes corporações, com mais de mil funcionários e um faturamento global superior a 450 milhões de euros, enfrentarão os maiores desafios, dado o vasto alcance de suas operações e a complexidade de suas cadeias de suprimentos globais. Indústrias como agricultura, mineração e manufatura, devido ao seu alto impacto ambiental e social, precisarão de atenção especial para adaptar suas operações às novas exigências. Embora a diretiva se aplique inicialmente às grandes empresas, a adoção de práticas de avaliação de ESG pelos fornecedores deve se tornar um padrão de mercado, abrangendo empresas de todos os tamanhos. Incorporar essas práticas melhora significativamente a imagem da empresa perante consumidores e investidores, que estão cada vez mais atentos às questões de sustentabilidade. Além disso, ao adotar essas medidas proativamente, as empresas podem se beneficiar de uma maior facilidade em acessar financiamentos, dado o crescente interesse por investimentos sustentáveis. Outro benefício notável é a possibilidade de fortalecer a resiliência operacional, reduzindo riscos legais e melhorando as relações com stakeholders. Pequenas e médias empresas, embora não diretamente sujeitas às exigências iniciais da diretiva, deveriam considerar a adoção dessas práticas como uma estratégia para garantir sustentabilidade e competitividade a longo prazo. As mudanças promovidas pela CS3D representam um passo significativo em direção a uma economia global mais responsável e sustentável. Empresas que se antecipam e adaptam rapidamente não apenas evitarão penalidades, mas também se destacarão por seu compromisso com a sustentabilidade e responsabilidade social. Diante deste cenário desafiador, mas repleto de oportunidades, a Brasiliano Consultoria se posiciona como um parceiro estratégico essencial para empresas que necessitam se adaptar a essa nova realidade. Com vasta experiência em governança corporativa, riscos e conformidade, oferecemos serviços especializados para revisão e aprimoramento dos processos de due diligence. As soluções tecnológicas avançadas de nossos parceiros permitem uma análise detalhada e contínua dos fornecedores com base nos critérios de ESG. Com o apoio da Brasiliano Consultoria, sua empresa pode navegar por essas mudanças com confiança e eficiência, estabelecendo-se como líder em conformidade e integridade corporativa.

  • Navegando no Futuro: Desafios Éticos da IA e o Papel Vital do Compliance

    A Inteligência Artificial (IA) tem se mostrado uma força transformadora no mundo dos negócios, promovendo inovações em setores que vão desde finanças até a saúde. No entanto, seu avanço acelerado traz consigo um conjunto de desafios éticos significativos. Neste contexto, os Programas de Compliance ganham uma relevância ainda maior, atuando como fundamentais para garantir que o uso da IA alinhe-se não só às metas empresariais, mas também aos princípios éticos e legais. "A integração da IA no mundo dos negócios não é apenas uma questão de tecnologia, mas também de ética e governança." Os desafios éticos da IA são vastos e variados, incluindo questões de privacidade, viés algorítmico, e accountability. Empresas que utilizam IA podem inadvertidamente comprometer dados pessoais sensíveis ou criar sistemas que perpetuam preconceitos sociais. Além disso, a falta de transparência dos algoritmos pode dificultar a responsabilização em casos de falhas ou abusos. Um exemplo notório é o viés em algoritmos de recrutamento, que podem favorecer ou prejudicar candidatos baseados em critérios injustos e preconceituosos. Outro exemplo é o uso de IA em sistemas de vigilância, que levanta questões profundas sobre privacidade e vigilância massiva. Apesar dos desafios, a IA oferece um potencial transformador imenso. Ela pode otimizar operações, reduzir custos, e criar novos produtos e serviços, alterando completamente paisagens de mercado. A IA também tem o poder de analisar grandes volumes de dados para identificar tendências e prever comportamentos, proporcionando uma vantagem competitiva significativa às empresas. Frente aos desafios éticos da IA, os Programas de Compliance são essenciais. Eles devem evoluir para abordar especificamente as questões éticas e legais relacionadas à tecnologia. Um Programa de Compliance eficaz pode ajudar a empresa a: Desenvolver Diretrizes Claras: Estabelecer normas claras para o uso ético da IA, incluindo princípios de transparência, justiça e privacidade. Promover a Educação e a Conscientização: Treinar colaboradores e gestores sobre os aspectos éticos da IA, enfatizando a importância de usar a tecnologia de maneira responsável. Monitorar e Auditar o Uso da IA: Implementar processos rigorosos para monitorar e auditar regularmente os algoritmos, assegurando que operem de forma justa e sem preconceitos. Responder Prontamente a Incidentes: Estabelecer mecanismos de resposta rápida para qualquer questão ética ou legal que surja. A integração da IA no mundo dos negócios não é apenas uma questão de tecnologia, mas também de ética e governança. Ao fortalecer os Programas de Compliance, as empresas não apenas protegem-se contra riscos, mas também se posicionam como líderes responsáveis e éticos na nova era digital. Encorajar uma discussão aberta sobre os desafios éticos da IA e o papel do compliance é essencial para que possamos todos navegar com sucesso pelo futuro que a IA está ajudando a moldar. Encorajamos colegas e líderes de indústrias a refletir sobre como seus Programas de Compliance estão preparados para o desafio da IA. Compartilhem suas experiências e aprendizados, e vamos juntos desenvolver práticas que garantam o uso ético e eficiente desta tecnologia transformadora. E conte com a Brasiliano Consultoria nessa jornada de transformação.

  • Desvendando Desafios Globais: Um Olhar sobre o Relatório de Riscos Globais de 2024

    Em 10 de janeiro de 2024, o Fórum Econômico Mundial lançou o tão aguardado Relatório de Riscos Globais de 2024, oferecendo uma visão penetrante sobre os desafios iminentes que enfrentaremos na próxima década. Em meio a rápidas mudanças tecnológicas, incertezas econômicas, um planeta em aquecimento e conflitos, o relatório destaca os riscos mais severos que podem moldar nosso futuro. O cenário global, conforme pintado pelo relatório, é complexo e delicado. À medida que a cooperação enfrenta pressões e as economias e sociedades enfraquecidas podem ser empurradas além do ponto de resiliência com o menor dos choques. Este é um alerta para as empresas, que precisam não apenas compreender esses riscos, mas também adotar estratégias robustas para garantir a sustentabilidade e o crescimento contínuo. O relatório baseia-se nas visões de especialistas de destaque, amalgamando previsões e apoiando análises com dados de pesquisa. Com contribuições de 55 colaboradores do Fórum Econômico Mundial e insights qualitativos de mais de 160 especialistas em academia, negócios, governo, comunidade internacional e sociedade civil, o documento oferece uma perspectiva holística dos desafios que enfrentamos. Empresas ágeis e visionárias devem considerar este relatório como uma bússola estratégica. A integração de insights do Global Risks Advisory Board, Global Future Council on Complex Risks e da Chief Risks Officers Community adiciona uma camada de profundidade à compreensão dos riscos. A colaboração global de especialistas, realizada através de reuniões comunitárias, entrevistas privadas e workshops temáticos, destaca a urgência de uma abordagem colaborativa e multidisciplinar para mitigar esses riscos. Como líderes empresariais, é imperativo utilizar as informações contidas no Relatório de Riscos Globais de 2024 para informar decisões estratégicas. A consciência proativa desses riscos não apenas fortalecerá a resiliência organizacional, mas também proporcionará uma vantagem competitiva em um cenário global dinâmico. Ao reconhecer os desafios delineados no relatório, as empresas podem desenvolver estratégias robustas, adotar inovações tecnológicas com responsabilidade e fortalecer parcerias globais. Em um mundo onde a mudança é a única constante, a capacidade de antecipar e se adaptar se torna uma vantagem estratégica essencial. Em suma, o Relatório de Riscos Globais de 2024 não é apenas um documento informativo; é uma ferramenta crucial para capacitar as empresas a navegar pelas águas turbulentas do cenário global, assegurando um futuro sustentável e resiliente para todos. Este é o momento para a ação informada e estratégica. Acesso o relatório completo clicando AQUI.

  • Nova Norma Global de Auditoria Interna: principais mudanças!

    Hoje, 9 de janeiro de 2024, o IIA Brasil (Instituto de Auditores Internos) anunciou os Novos Padrões Globais de Auditoria Interna (IPPF), marcando um importante avanço e ponto de referência para a profissão de auditoria interna. Esses novos padrões entrarão em vigor apenas a partir de janeiro de 2025, mas é importante que sua empresa já inicie o processo para se adaptar às mudanças previstas. Dentre as principais alterações e novidades presentes nos novos padrões, destacam-se: Fortalecimento dos Marcos de Governança: Os padrões buscam fortalecer os marcos de governança das organizações, possibilitando uma resposta mais eficaz às rápidas mudanças nos ambientes de negócios. Esta abordagem é crucial, considerando a constante necessidade de adaptação das empresas no atual cenário global. Orientações Específicas para Setores Públicos e Pequenas Auditorias: Uma inovação notável é a inclusão de orientações específicas para auditores internos no setor público e para funções de auditoria interna em pequenas empresas. Essa medida visa fornecer um suporte mais direcionado a áreas com necessidades e desafios únicos. Estrutura Mais Flexível: O novo quadro normativo introduz maior flexibilidade, permitindo que auditores internos em diferentes partes do mundo se adaptem aos desafios específicos de seus ambientes de trabalho. Enfoque em Áreas Críticas (como a Cibersegurança): Uma inovação relevante é a disponibilização de orientações e padrões específicos em áreas críticas, como a cibersegurança, reconhecendo a crescente importância desse campo na auditoria interna. Quanto ao impacto e implementação dos novos padrões, eles fornecem princípios, requisitos e considerações para a condução simplificada de auditorias internas. O objetivo é elevar a qualidade dessa prática e reforçar seu papel como parceira essencial dos conselhos de administração e da alta gestão, atendendo a uma demanda urgente do mercado e posicionando a profissão de auditoria interna na vanguarda de um ambiente de negócios em constante evolução. Esses padrões resultam do projeto de evolução do IPPF (International Professional Practices Framework), um esforço de vários anos para garantir que o quadro de práticas profissionais internacionais do IIA forneça orientações ágeis e atualizadas. O desenvolvimento desses padrões envolveu extensa pesquisa, feedback e devida diligência, com a participação de milhares de praticantes de auditoria interna, reguladores, corpos membros e stakeholders globalmente. Para aqueles interessados em aprofundar seus conhecimentos, o IIA promoverá um webinar gratuito, intitulado "Get to Know the New Global Internal Audit Standards", ou em português, "Conheça os Padrões Globais de Auditoria Interna", no dia 24 de janeiro. Mais informações podem ser encontradas em: https://www.theiia.org/en/learning/online/webinars/rapid-response-webinar/Webinar-playback/get-to-know-the-new-global-internal-audit-standards/. O PDF completo dos novos padrões em inglês pode ser baixado através do link: https://iiabrasil.org.br/korbilload/upl/editorHTML/uploadDireto/globalinternala-editorHTML-00000015-09012024143338.pdf. Conte com a Brasiliano Consultoria para te auxiliar nessa jornada de transformação!

  • Due Diligence: existe uma forma mais simples de fazer

    E-mails, planilhas, documentos em pastas e uma infinidade de outros canais de informações. Ao mesmo tempo em que se sabe da importância dos dados para gestão e prosperidade dos negócios, se vê cada vez mais empresas com muita informação e pouca inteligência gerada por elas. O principal motivo: tempo. Com processos extremamente manuais ainda presentes em larga escala nas grandes corporações, o trabalho de equipes se volta ao operacional quando poderia ser estratégico. Quando se trata da Due Diligence, o processo geralmente envolve centenas de documentos para revisar, diversos e-mails trocados entre diferentes partes e perguntas que acabam sem respostas. Tudo isso em um cenário em que a velocidade é essencial para fechar um negócio com sucesso. Agora, como solucionar a equação de manter o mapeamento, tão estratégico para o planejamento e manutenção das empresas, enquanto o relógio corre contra o tempo? Confira agora como simplificar e tornar a Due Diligence mais estratégica! A Transformação Digital aplicada ao Due Diligence Como um processo de auditoria que pode ter objetivos distintos, realizar a devida diligência em uma empresa pode ser complicado e complexo. De um lado, equipes internas que sem a clareza de como otimizar o processo para que consiga obter as informações necessárias de uma maneira simples para ambas as partes. Do outro, fornecedores e/ou possíveis clientes se encontram perdidos em meio a solicitações de diversos dados de forma descentralizada, o que torna o retorno ineficiente e demorado. Alguns motivos levam à problemática, mas é possível concentrar a solução de todos eles em um só: inovação tecnológica. Atualmente, ainda são vistas no mercado plataformas que pecam na experiência dos profissionais envolvidos na Due Diligence, muitas delas por não serem focadas especificamente na auditoria. Grande parte dessas ferramentas não facilitam a organização e revisão do trabalho da outra parte, ou seja, dos potenciais fornecedores. Além das dificuldades encontradas na primeira etapa do processo, é muito comum que os assessores encarregados de revisar as informações precisem solicitar novos documentos ou fazer perguntas para esclarecer seu conteúdo ou interpretação. Neste ponto é bastante provável que a troca de e-mails já esteja extensa e alto o desgaste de todas as partes. A Transformação Digital entra neste cenário para identificar formas de otimizar a Due Diligence através da tecnologia. De acordo com pesquisa realizada pela consultoria PwC, 89% das organizações no Brasil dizem que acompanhar a velocidade de transformações digitais e de outras mudanças é um desafio importante de gerenciamento de riscos. As plataformas de gerenciamento de risco de fornecedores da CIAL D&B levam praticidade e inteligência para o processo de Due Diligence. Isso porque, através da plataforma, é possível centralizar todas as informações que são realmente importantes para a tomada de decisão. A partir da ferramenta, a coleta de dados é personalizada, o que favorece a experiência de quem responderá o formulário de solicitação de informações. Com o retorno, o processo se torna muito mais simples por centralizar toda a Due Diligence em um só lugar, o que torna também mais estratégica a análise final por parte do time interno. Um processo de Due Diligence estratégico Com a Transformação Digital ganhando espaço e incluindo soluções tecnológicas ao Due Diligence, a praticidade facilita a tomada de decisão. No entanto, é importante sempre reforçar que ter um processo mais rápido não significa torná-lo menos estratégico. A velocidade neste caso não pode estar relacionada à simplificação da Due Diligence do ponto de vista analítico. Nestas situações, é perigoso limitar-se a revisar a documentação e informações fornecidas sobre a empresa-alvo, pois muitas vezes não coincide exatamente com os dados necessários e realmente importantes. O ideal, nesses casos, é enviar um checklist organizado e elaborado pelo próprio time interno, no qual o alvo pudesse fornecer a documentação e, ao mesmo tempo, tirar todas as dúvidas – centralizando as informações em uma única plataforma, incluindo dados financeiros e de compliance. Dessa forma, você só terá que revisar o que pediu e como pediu. Através da tecnologia, a solução de fornecedores da CIAL se mostra como um caminho estratégico para acelerar o processo de Due Diligence, melhorando a gestão e a comunicação entre as partes, ao mesmo tempo em que é aprimorado o processo de tomada de decisão e o risco reduzido por consequência. A Brasiliano Consultoria é parceira certificada da CIAL. Entre em contato e solicite uma demonstração. Tacia Munhoz Sócia

  • A Importância da Sintonia entre o Mapeamento de Riscos e o Planejamento Estratégico Empresarial.

    O ambiente empresarial contemporâneo é caracterizado por uma complexidade e volatilidade sem precedentes. Diante desse cenário desafiador, a gestão eficaz de riscos se tornou um componente crucial para o sucesso e a sobrevivência das organizações. Integrar o mapeamento de riscos ao planejamento estratégico não é apenas uma medida prudente, mas também uma abordagem essencial para garantir a resiliência e a adaptabilidade dos negócios. Neste artigo, exploramos a importância dessa integração e apresentamos exemplos reais de empresas que ilustram essa conexão vital. O mapeamento de riscos envolve a identificação, avaliação e mitigação de possíveis ameaças que podem afetar a consecução dos objetivos organizacionais. Por outro lado, o planejamento estratégico é o processo de definir metas, objetivos e ações que direcionarão a empresa para o sucesso a longo prazo. Integrar esses dois processos significa que os riscos potenciais são considerados desde o início do processo de planejamento, permitindo que as empresas ajustem suas estratégias de acordo com as incertezas do ambiente externo. Vantagens da Integração 1. Antecipação e Preparação A antecipação e a preparação constituem um dos principais pilares para o sucesso de qualquer organização. Integrar o mapeamento de riscos ao planejamento estratégico permite que as empresas identifiquem e compreendam as potenciais ameaças que podem surgir ao longo da implementação de suas estratégias. Ao considerar esses riscos desde o início do processo de planejamento, as empresas podem tomar medidas proativas para minimizar impactos adversos, caso esses riscos se concretizem. a. Identificação Proativa de Ameaças Ao conduzir uma análise detalhada de riscos, as empresas podem identificar uma ampla gama de possíveis cenários adversos que podem surgir no futuro. Isso pode incluir desde riscos relacionados a mudanças no ambiente regulatório até ameaças competitivas ou problemas de cadeia de suprimentos. A antecipação desses riscos fornece às empresas uma vantagem estratégica, permitindo-lhes estar melhor preparadas para enfrentar qualquer desafio que possa surgir. b. Desenvolvimento de Planos de Contingência Uma vez que os riscos são identificados, as empresas podem desenvolver planos de contingência robustos. Esses planos são estratégias pré-definidas que delineiam as ações a serem tomadas caso uma situação de risco ocorra. Ter um plano de contingência pronto significa que a empresa não precisa tomar decisões de última hora sob pressão, o que pode levar a decisões precipitadas e inadequadas. Em vez disso, a organização pode agir de maneira coordenada e eficaz, minimizando danos e interrupções. c. Adaptação Contínua A integração entre mapeamento de riscos e planejamento estratégico não é um processo estático, mas sim uma abordagem contínua e iterativa. À medida que o ambiente empresarial evolui, novos riscos podem surgir e as circunstâncias podem mudar. Empresas que mantêm essa integração têm a capacidade de ajustar suas estratégias e planos de contingência de acordo com as mudanças do ambiente, garantindo que permaneçam ágeis e preparadas. Para ilustrar essa vantagem na prática, considere o exemplo de uma empresa de manufatura localizada em uma área propensa a desastres naturais, como terremotos. Ao alinhar o mapeamento de riscos ao seu planejamento estratégico, a empresa identifica a possibilidade de um terremoto significativo e os impactos que isso poderia ter em suas operações. Com base nessa análise de risco, a empresa desenvolve um plano de contingência que inclui medidas para proteger seus funcionários, salvaguardar ativos críticos e manter a continuidade das operações em caso de terremoto. Isso poderia envolver a implementação de treinamentos regulares de evacuação, o reforço das estruturas físicas das instalações e a diversificação das fontes de suprimentos para mitigar possíveis interrupções. Quando um terremoto ocorre, a empresa já está preparada para responder de maneira coordenada e eficiente. Isso não apenas protege a segurança dos funcionários, mas também minimiza o tempo de inatividade e os prejuízos financeiros. 2. Alocação de Recursos Eficiente Uma das vantagens mais tangíveis de alinhar o mapeamento de riscos ao planejamento estratégico é a capacidade de alocar recursos de maneira mais eficiente. O gerenciamento eficaz de recursos é uma parte fundamental do sucesso empresarial, e isso se torna ainda mais crítico quando se trata de lidar com riscos potenciais. Ao considerar os riscos em sua estratégia, as empresas podem direcionar seus investimentos e recursos para áreas de maior risco e impacto potencial. Isso não apenas ajuda a minimizar os possíveis efeitos negativos desses riscos, mas também permite que a empresa concentre seus esforços onde eles são mais necessários. Imagine uma empresa de tecnologia que está planejando lançar um novo produto inovador no mercado. Se essa empresa não considerar os riscos associados à propriedade intelectual, à concorrência e à aceitação do mercado em sua estratégia, ela pode acabar alocando a maior parte de seus recursos para o desenvolvimento do produto, negligenciando a proteção legal necessária ou a pesquisa de mercado adequada. No entanto, se a empresa tiver um processo integrado de mapeamento de riscos, ela será capaz de identificar esses riscos potenciais com antecedência e alocar os recursos de maneira mais equilibrada. Isso pode envolver a destinação de recursos adicionais para a proteção da propriedade intelectual, a realização de análises de mercado abrangentes ou até mesmo o desenvolvimento de planos de contingência para possíveis desafios de concorrência. Além disso, a alocação eficiente de recursos não se limita apenas a investimentos financeiros. Também se aplica a recursos humanos, tempo e esforço. A empresa pode designar as equipes certas para lidar com questões específicas de risco, garantindo que o conhecimento e as habilidades necessárias estejam presentes para enfrentar os desafios. Em última análise, a alocação eficiente de recursos resultante da integração do mapeamento de riscos ao planejamento estratégico não apenas reduz os riscos, mas também aumenta a probabilidade de sucesso das iniciativas da empresa. Isso permite que a organização aproveite as oportunidades de crescimento de forma mais inteligente e enfrentar obstáculos com maior resiliência. Portanto, essa abordagem não é apenas uma medida preventiva, mas também uma estratégia que contribui diretamente para a criação de valor e o desenvolvimento sustentável da empresa. 3. Resiliência e Sustentabilidade A resiliência é a capacidade de uma empresa se adaptar e se recuperar rapidamente de situações desafiadoras ou imprevistas. A integração do mapeamento de riscos ao planejamento estratégico desempenha um papel fundamental na construção dessa resiliência. Aqui estão algumas maneiras pelas quais essa integração contribui para a resiliência e sustentabilidade das empresas: a. Identificação Proativa de Ameaças Ao mapear os riscos potenciais, as empresas podem identificar antecipadamente possíveis ameaças que podem afetar seus negócios. Isso permite que elas estejam preparadas para enfrentar essas ameaças e minimizar seus impactos. Em vez de reagir a crises à medida que surgem, a empresa pode tomar medidas preventivas para mitigar os riscos antes que eles se transformem em problemas graves. b. Adaptação Rápida a Mudanças A integração do mapeamento de riscos ao planejamento estratégico ajuda as empresas a desenvolver uma mentalidade de adaptação constante. Quando os riscos são considerados desde o início do processo de planejamento, a organização está mais disposta a ajustar suas estratégias conforme o ambiente muda. Isso significa que a empresa não está presa a um único curso de ação e pode pivotar rapidamente quando necessário. c. Preparação para Cenários de Crise Nenhum negócio está imune a crises, sejam elas econômicas, sociais, políticas ou naturais. Empresas que alinham o mapeamento de riscos ao planejamento estratégico estão mais bem preparadas para enfrentar crises. Elas podem desenvolver planos de contingência específicos para diferentes cenários, o que lhes permite reagir com mais eficácia quando uma crise ocorre. Isso evita respostas improvisadas e ajuda a minimizar danos. d. Manutenção da Reputação e Confiança Uma resiliência bem-sucedida também está relacionada à manutenção da reputação e da confiança dos stakeholders. Quando uma empresa consegue lidar de maneira eficaz com riscos e crises, ela demonstra responsabilidade e compromisso com seus clientes, parceiros e investidores. Isso pode fortalecer sua posição no mercado e construir uma base sólida de confiança, mesmo em tempos difíceis. e. Longevidade e Crescimento Sustentável Empresas que incorporam a gestão de riscos em sua cultura e estratégia têm uma maior probabilidade de alcançar uma longevidade duradoura e um crescimento sustentável. A resiliência aprimorada significa que a empresa é capaz de superar obstáculos sem comprometer sua estabilidade a longo prazo. Essa abordagem também permite que a empresa esteja atenta a novas oportunidades que possam surgir, explorando-as de maneira mais eficaz. Exemplos do Mundo Real 1. The Coca-Cola Company A Coca-Cola é um exemplo clássico de uma empresa que compreende a importância da gestão de riscos alinhada à estratégia. Ao expandir para mercados internacionais, a empresa enfrentou riscos regulatórios, culturais e políticos. Sua abordagem incluiu o estabelecimento de parcerias locais e a adaptação de suas estratégias de marketing e distribuição para se ajustar a diferentes realidades. 2. Tesla, Inc. A Tesla é conhecida por sua inovação tecnológica, mas também é consciente dos riscos associados à indústria automobilística altamente regulamentada e competitiva. A empresa integra a segurança dos veículos e a conformidade regulatória em sua estratégia desde o início, o que contribui para a construção de uma reputação sólida e para a mitigação de possíveis riscos legais. O mapeamento de riscos e o planejamento estratégico não são processos independentes, mas sim componentes interligados e interdependentes para o sucesso empresarial. Empresas que compreendem a importância de alinhar esses dois aspectos estão em melhor posição para enfrentar os desafios do mercado, proteger seus ativos e capitalizar oportunidades emergentes. Os exemplos da Coca-Cola e da Tesla ressaltam como esse alinhamento pode gerar resultados positivos e fortalecer a posição competitiva no mercado. Portanto, ao abraçar a simbiose entre planejamento estratégico e monitoramento de riscos estratégicos, as empresas podem construir um futuro sólido, sustentável e próspero. A Brasiliano Consultoria pode te ajudar no mapeamento dos riscos estratégicos da sua organização. Solicite uma proposta. Tacia Munhoz Sócia

  • Diferenças estratégicas entre a auditoria interna tradicional e auditoria interna baseada em riscos.

    No mundo dos negócios, onde a busca por eficiência e conformidade é uma constante, a auditoria interna desempenha um papel vital na garantia da integridade e da saúde organizacional. Duas abordagens amplamente conhecidas, a auditoria interna tradicional e a auditoria interna baseada em riscos, têm capturado a atenção das empresas em suas jornadas de aprimoramento. Mas qual dessas abordagens é a mais indicada ou a mais utilizada atualmente? Neste artigo, mergulharemos nas nuances dessas duas perspectivas, destacando suas diferenças distintas e examinando sua aplicabilidade no cenário empresarial moderno. Vamos explorar como essas abordagens podem impactar o sucesso das organizações, desvendando qual caminho pode proporcionar maior agilidade e precisão na identificação e mitigação de riscos cruciais. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta sobre o mundo da auditoria interna e suas vertentes estratégicas. Auditoria Interna Tradicional A auditoria interna tradicional é conhecida por seguir um plano de auditoria pré-definido, abrangendo uma ampla gama de processos e procedimentos em todas as áreas da empresa. Seu objetivo é avaliar a conformidade com políticas, regulamentos e padrões estabelecidos, além de identificar possíveis falhas e recomendar melhorias. Essa abordagem é caracterizada por uma visão mais abrangente, geralmente incluindo revisões periódicas dos processos-chave. Vantagens da abordagem: Abrangência: A abordagem tradicional permite que a auditoria interna avalie uma ampla gama de áreas, identificando possíveis vulnerabilidades em diferentes setores da organização. Conformidade: Essa abordagem garante a conformidade com políticas e regulamentações, minimizando o risco de violações legais. Padrão: A metodologia padronizada facilita a avaliação consistente dos processos em toda a empresa. Limitações da abordagem: Foco não direcionado: A abordagem tradicional pode não priorizar áreas de maior risco, desperdiçando recursos em processos de menor relevância. Pode ser menos ágil: A auditoria interna tradicional pode não ser suficientemente ágil para responder rapidamente a mudanças nos riscos do ambiente corporativo. Menos direcionada a riscos específicos: A falta de foco pode resultar em uma análise menos aprofundada dos riscos mais críticos da organização. Empresas em fase inicial de implementação de práticas de auditoria interna, buscando uma avaliação geral dos processos e procedimentos em toda a organização, e setores altamente regulados, onde a conformidade com normas e regulamentações é primordial são exemplos onde a Auditoria Interna Tradicional se destaca. Auditoria Interna baseada em Riscos A auditoria interna baseada em riscos é uma abordagem estratégica que concentra seus esforços na identificação e avaliação dos riscos mais significativos que afetam a organização. A metodologia dessa abordagem busca priorizar a revisão das áreas de maior exposição a riscos operacionais, financeiros e estratégicos. Vantagens da abordagem: Foco estratégico: A abordagem baseada em riscos direciona a auditoria para as áreas mais críticas, garantindo uma alocação mais eficiente de recursos. Agilidade: Essa abordagem permite uma resposta mais rápida e eficiente a mudanças nos riscos do ambiente empresarial. Identificação de vulnerabilidades críticas: A análise aprofundada dos riscos mais relevantes aumenta a probabilidade de identificar vulnerabilidades cruciais. Limitações da abordagem: Visão limitada: Concentrar-se apenas em riscos específicos pode levar a uma visão menos abrangente da organização. Subjetividade na identificação de riscos: A seleção dos riscos mais relevantes pode envolver uma dose de subjetividade, requerendo análises criteriosas. Empresas em busca de maior eficiência e agilidade na identificação e mitigação dos riscos mais críticos, e setores altamente competitivos, onde a capacidade de adaptar-se rapidamente aos riscos emergentes é fundamental são exemplos de cenários onde a Auditoria Interna baseada em Riscos se destaca. Apesar das diferenças, em muitos cenários, as duas abordagens podem coexistir e se complementarem. A auditoria interna tradicional pode fornecer uma visão geral da organização, enquanto a auditoria interna baseada em riscos aprofunda-se em questões específicas e críticas. Essa combinação pode levar a uma abordagem mais holística, garantindo uma avaliação completa dos processos internos, ao mesmo tempo em que prioriza os riscos mais relevantes. Em suma, tanto a auditoria interna tradicional quanto a baseada em riscos possuem suas vantagens e aplicabilidades distintas. A escolha entre as duas depende da natureza dos negócios, dos riscos enfrentados e das prioridades estratégicas da organização. No entanto, a capacidade de adaptar-se e combinar essas abordagens pode ser a chave para um programa de auditoria interna bem-sucedido. Ao adotar uma abordagem estratégica e alinhada aos objetivos corporativos, as empresas podem garantir a eficiência, a conformidade e a mitigação eficaz dos riscos, pavimentando o caminho para o sucesso empresarial em um ambiente competitivo e dinâmico. A Brasiliano Consultoria pode te ajudar tanto na estruturação da área de auditoria interna, planejamento e execução. Solicite uma proposta. Tacia Munhoz Sócia

  • Lojas Americanas: uma análise sob a perspectiva da Governança Corporativa

    Na última década, o cenário empresarial brasileiro foi marcado por diversos escândalos que abalaram a confiança dos investidores e consumidores. Um desses casos notórios foi o escândalo envolvendo as Lojas Americanas, uma das maiores redes de varejo do país. Neste artigo, exploraremos como a governança corporativa pode estar relacionada a esse episódio, examinando os possíveis pontos fracos na estrutura de governança e as lições a serem aprendidas para evitar situações semelhantes no futuro. A governança corporativa abrange um conjunto de práticas e estruturas que buscam proteger os interesses dos acionistas, assegurar a transparência das operações e promover a prestação de contas dos gestores. Um dos pilares fundamentais da governança corporativa é a implementação de um sistema eficaz de controles internos, que visa salvaguardar os ativos da empresa, garantir a conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis e minimizar os riscos operacionais e financeiros. Embora as investigações sobre o escândalo das Lojas Americanas ainda estejam em andamento e não se possa afirmar com certeza as causas específicas do ocorrido, algumas falhas na governança corporativa podem ter contribuído para a situação: Falta de Transparência e Prestação de Contas: A governança corporativa requer que as empresas forneçam informações transparentes e precisas sobre suas operações e desempenho financeiro. Se essas informações forem obscurecidas ou manipuladas, a confiança dos investidores e do público em geral pode ser abalada. Comitês de Auditoria e Riscos Insuficientemente Atuantes: Esses comitês desempenham um papel crucial na identificação e gestão de riscos na empresa. Se eles não estiverem suficientemente atentos ou não tiverem a independência necessária, podem perder a oportunidade de identificar possíveis irregularidades. Conflitos de Interesse: A governança corporativa exige que os interesses dos acionistas sejam colocados em primeiro lugar. Se houver conflitos de interesse entre a alta administração e os acionistas, decisões que prejudiquem a empresa em benefício próprio podem ocorrer. O escândalo das Lojas Americanas serve como um alerta para a importância da governança corporativa sólida e transparente em qualquer empresa. É fundamental que as empresas estejam comprometidas em implementar práticas de governança robustas, que incluam: Transparência e Integridade em Todas as Ações: A prestação de contas e a integridade devem ser valores fundamentais da empresa, refletidos em todas as suas ações e decisões. Independência e Efetividade dos Comitês de Governança: É essencial que os comitês de auditoria e riscos sejam compostos por membros independentes e com conhecimento especializado para garantir sua atuação efetiva na identificação e gestão de riscos. Cultura de Compliance: Uma cultura de conformidade com as leis e regulamentos deve ser promovida e incentivada em toda a organização, desde os altos executivos até os funcionários de nível operacional. O que aconteceu com as Lojas Americanas destaca a importância crítica da governança corporativa como base para a confiança e a sustentabilidade das empresas. A implementação de práticas sólidas de governança, com controles internos eficazes, transparência e prestação de contas, é fundamental para evitar situações que possam abalar a reputação e a confiança dos stakeholders. As lições aprendidas com esse episódio devem servir como um lembrete constante para todas as organizações de que uma governança corporativa robusta é essencial para o sucesso a longo prazo e para o bem-estar de todas as partes envolvidas. A Brasiliano Consultoria ajuda organizações tanto na avaliação do ambiente, contribuindo para maior maturidade do tema, quando na implementação dos pilares da Governança Corporativa. Solicite sua proposta. Tacia Munhoz Sócia

  • Desafios e Compliance: as cartas precisam estar na mesa

    A tecnologia trouxe uma série de impactos positivos para todos os setores e não seria diferente para o Compliance.  As soluções de TI possibilitam inúmeros avanços, mas, como em tudo na vida, há prós e contras, neste caso: facilidades e desafios.  Se a tecnologia for bem empregada no Compliance permitirá que os processos se tornem mais eficazes e precisos. Mais do maquiagem para auditorias (como muito era feito no Brasil), Compliance hoje é fazer certo, como sempre devia ter sido feito. Se tudo estiver “conforme” não há porque se preocupar. A “moda” Compliance: um bom fruto da Lava Jato O Compliance ganhou holofotes no Brasil em 2014, quando a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, trouxe a público um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que envolveu o Governo Federal, empresas estatais e empresas privadas dos mais diversos ramos. Nesse cenário político delicado, muitas empresas buscaram internamente e externamente se desvincular do padrão apresentado pela mídia, adotando políticas mais rígidas de compliance e transparência em seus processos. Contudo, não é suficiente apenas agir dentro da legalidade. É necessário mostrar aos stakeholders da organização o comprometimento em atender às normas internas e externas. O compliance deve ser algo inerente da companhia, pois assim é possível alcançar todos os benefícios de práticas transparentes, como maior credibilidade dos clientes, melhora da governança corporativa, além de ser importante para a construção da imagem da marca e confiança dos clientes. Para assegurar que o funcionamento do negócio se dê em conformidade com as leis e regras — internas e externas, é necessário conhecer quais são os seus maiores desafios. Portanto, continue atento e descubra, a seguir, os pontos que você precisa se esforçar para superar! 1. Falta de Conscientização da equipe É uma prática que precisa estar fixada no cotidiano de um head de compliance. Muitos funcionários ainda se mostram resistentes quanto a essas práticas e isso pode dificultar os resultados finais. Um bom gestor deve ter habilidade e buscar estratégias para que a sua equipe compreenda que agir em conformidade com as regras é essencial para o negócio. O diálogo aberto e sincero é a melhor maneira para alcançar esse objetivo. A transparência e a maneira como as estratégias são apresentadas aos colaboradores fazem toda a diferença. Fique atento para esses detalhes! 2. Falta de Conhecimento dos Riscos Desconhecer riscos é uma barreira que precisa ser superada e depende bastante da maneira com que gestores e empreendedores entendem seus projetos de controle interno e compliance — não sendo apenas uma “moda”, mas uma estratégia eficiente e poderosa. Se os gestores negligenciam a existência de situações com potencial de prejudicar a credibilidade, as finanças e o funcionamento do negócio, é certo que a possibilidade de enfrentar problemas é maior. Encare essa responsabilidade com seriedade e observe atentamente todos os processos que geram riscos a organização. 3. Falta de Conhecimento dos Riscos A área de compliance é muito dinâmica. Não restam dúvidas de que o assunto merece um estudo mais aprofundado, pois há muito a ser melhorado. Então, inclua palestras e aulas sobre o tema em seu ciclo de treinamentos. Investir nesse compromisso é essencial para o desenvolvimento da empresa. Hoje, ter um programa de compliance ou integridade já é fator competitivo para as companhias. Desafios sempre existirão. Mantenha-se atento, busque estratégias eficientes para superá-los e conte com a Brasiliano Consultoria para superá-los! Solicite uma proposta. Tacia Munhoz Sócia

  • Governança Corporativa e a Teoria das Janelas Quebradas

    Você já ouviu falar da Teoria das Janelas Quebradas? Em 1982 os pesquisadores americanos James Q. Wilson e George Kelling, publicaram um estudo que, em resumo, estabelece uma relação de causalidade entre desordem e criminalidade. Neste estudo, um carro foi estacionado em um bairro de classe alta na cidade de Palo Alto, Califórnia. Na primeira semana, o veículo permaneceu intacto. Após ter uma de suas janelas quebradas, em poucas horas o automóvel estava completamente danificado e finalmente foi furtado. Ou seja: uma janela quebrada foi o estopim para a degradação completa do veículo, até a sua "extinção", por assim dizer. Mas qual a relação entre essa teoria e governança corporativa? Em Governança Corporativa prezamos por processos bem desenhados, linhas de reporte claras e bem comunicadas, controles internos efetivos, garantia de independência ao reportar informações, ética nas relações e decisões, entre outros aspectos que, em conjunto, garantem continuidade e proteção às organizações. De maneira geral, quando algo não vai bem com alguma das funções e/ou ferramentas de governança de uma empresa, ainda que de forma imperceptível ou talvez subjetiva, temos a percepção de que alguma coisa está errada. Esta percepção pode contribuir para que profissionais, stakeholders e outros atores sigam tendências e tomem decisões não alinhadas à estratégia, às expectativas e aos objetivos da organização. Afinal: Você sabe quantas e quais são as "janelas quebradas" da sua organização, que necessitam urgentemente de atenção e reparo? Está preparado para fazer os "reparos"? Está preparado para lidar com os problemas que virão, caso as "janelas" não sejam reparadas? Reparar as "janelas" pode ser menos custoso e traumático do que perder o carro todo. Pense nisso! E conte com a gente nesse processo. Fábio Brasiliano Sócio-Fundador

  • Só existe uma profissão no mundo

    Faço minhas as palavras do empresário Bruno van Enck, CEO da Barbearia Corleone: "Só existe uma profissão no mundo: vendedor." Você concorda? Passamos a infância e a adolescência “vendendo” nossa boa performance na escola, e em troca recebemos boas notas e a progressão na “carreira”, ano após ano. Depois vendemos nossos conhecimentos e disciplina pra passar no vestibular. Numa entrevista de emprego vendemos nosso currículo, experiências, aspirações e nossa imagem pessoal. Ao acessar o mercado de trabalho, as vendas se intensificam: imagem, postura, comprometimento, e o nosso bem mais valioso: tempo! Apesar de vendermos todos os dias, fica a pergunta pra você profissional de qualquer área/formação: o quanto você já estudou sobre vendas? Em tempos de crise e desemprego e em momentos de mudanças profundas no mercado como um todo, fica a minha recomendação: aprenda a vender! Pode ser um produto, suas ideias, sua imagem, sua experiência, sua rede de contatos. "Aprenda a vender e você nunca passará fome." Fábio Brasiliano Sócio-Fundador

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